Rainha Elizabeth II |
Apesar de tamanha fama, a realeza não tem muito poder. Como o Reino Unido é uma monarquia palarmentar, a rainha não tem muita função política, apenas representar o país em viagens internacionais, ser a cabeça do commonwealth (união de nações que faziam parte do Império Britânico) e ser a líder da Igreja Anglicana. Assim, ela não pode vetar leis que já foram aprovadas pelo parlamento e nem se recusar a nomear pessoas a categoria de lorde ou duque caso a casa já tenha aprovado a nomeação, por mais que a rainha não goste muito da pessoa que irá receber o título.
O congresso britânico também pode fazer mudanças na realeza, igual a regra proposta por David Cameron, atual primeiro minitro inglês, que prevê o fim da regra em que membros da família real não podem se casar com católicos, mas mantém a regra de que o rei ou rainha seja Anglicano, uma vez que o monarca é o chefe da Igreja.
Apesar de não possuir os poderes e influências de reis anteriores a família real é vista com bons olhos pelos ingleses. Cerca de 79% da população local defende a manutenção da monarquia contra apenas 16% que pregam o fim dela. A rainha tem incríveis 90% de aprovação, mais que o dobro que o primeiro ministro com apenas 40%. Eles também são caracterizados como uma identidade nacional britânica além de ajudar na economia do país. Milhares de pessoas viajam todos os anos a Londres a fim de conhecer o famoso Palácio de Buckingham, ver a troca da guarda e compra lembrancinhas. Em 2013, mais de 800 milhões de reais foram injetados na economia apenas com artigos referentes ao então recém nascido, prícipe George. Se continuar assim, a realeza irá durar, muitos e muitos anos!
Fontes:
direito.folha.uol.com.br
veja,abril.com.br